Precificação Estratégica Pró-Ativa
“A definição do preço é o momento da verdade, tudo no marketing entra em
foco na decisão do preço”.
Mas só agora com a “Precificação
Estratégica Pró-Ativa” esta frase que firmou o marketing como uma
disciplina estratégica, dita nos anos 60 pelo profº. Raymond
Corey da Harvard Business School, foi plenamente absorvida e aplicada
ao entender e retratar o fato de que são as empresas que determinam
os preços, que é a partir desses preços que o mercado
determina as demandas, e que são as demandas que determinam os
custos.
Desta forma esta metodologia de precificação
que é totalmente brasileira, abrange todo o negócio e promove a gestão:
pelos custos, pela produtividade e pelos ganhos, o que propicia
ao gestor agir pró-ativamente e estrategicamente, ou seja, definir os
preços, projetar os cenários onde todas as atividades: administrativas,
técnicas, comerciais e mercadológicas são correlacionadas, e
obter na hora qual será seu lucro líquido por produto e do
mix de produtos, assim como fazer o caminho inverso definindo o lucro,
mantendo ou refazendo os cenários e obtendo na hora os preços.
A “Precificação Estratégica Pró-Ativa” não
só retrata como promove a sinergia entre as quatro ciências que
atuam em qualquer negócio: administração, economia, engenharia
e marketing, o que propicia a excelência em produtividade, e faz
isso adotando novos e exclusivos métodos: de coleta, de
atualização, de precificação e de custeio, o *custeio gerencial,
que entre tantas inovações se destaca o fato de calcular as
variações nas demandas, que era o maior anseio dos especialistas
mundiais, pois tanto o custeio contábil quanto a contabilidade
gerencial não fazem.
*Custeio Gerencial - mais detalhes no vídeo
do YouTube: “Nova Metodologia de Custeio” - http://www.youtube.com/watch?v=4eQg5nlWZeI
Portanto esta metodologia de precificação
analisa e computa tanto as operações fundamentais da empresa (todos
os processos internos – técnicos e administrativos), quanto as operações
financeiro-mercadológicas, o que a torna mais abrangente do que o pricing
estratégico, que foca apenas as questões financeiro-mercadológicas.
A “Precificação
Estratégica Pró-Ativa” é única porque permite:
§ Mensurar todo o negócio pelo lucro líquido do
item e do mix resultantes de cada escolha, ou seja, tudo
fica administrado, correlacionado entre si e medido pelo lucro que
proporciona, assim quando o gestor simula ou altera:
o
uma demanda
o
uma despesa
o
um tempo operacional
o
um custo
o
um processo
o
uma hora parada de um eqto.
o
um salário de uma pessoa
o
um valor de um eqto.
o
um preço, etc...
Obtem na hora qual
é o novo lucro líquido tanto do produto quanto do mix de
produtos
§ Projetar os possíveis cenários internos e
externos e a partir disso calcular na hora os preços, definindo
os lucros líquidos por produto e do mix§ Partir do preço de mercado e saber na hora qual será a sua lucratividade líquida (do item e do mix)
§ Estabelecer o lucro líquido por produto e a partir disso definir cada preço, e receber na hora o resultado final no lucro líquido do mix
§ Definir os preços mínimos por produto e na hora conferir os lucros líquidos resultantes (do item e do mix)
§ Receber um target (preço objetivo) e saber na hora qual é o lucro líquido resultante (do item e do mix)
§ Dimensionar a empresa bem como suas necessidades (capacidade instalada, mão de obra, etc...), ao projetar os possíveis cenários internos e externos, e conhecer qual será a lucratividade resultante
§ Montar curvas abc de lucratividade líquida por produto, por cliente, por nicho de mercado, etc...
Diferenciais desta metodologia:
v Promove a gestão pelos
custos, pela produtividade e principalmente pelo ganho (lucro
líquido real não o contábil), e o faz por produto e pelo mix de
produtos
v Adota o *custeio gerencial
que não comete o erro de usar a contabilidade de custos para obter
os dados, que calcula as variações nas demandas, que computa também
as despesas e não só os custos, etc...v Fornece as informações não só ao gestor, mas também às outras áreas da empresa como cada um individualmente necessita, ou seja, informações customizadas e correlacionadas por área;
v Administra e utiliza os “nove (9) tempos” que atuam numa indústria para definir os custos industriais, os preços e os ganhos, o que atende tanto as necessidades das áreas técnicas (engª, pcp, produção, administração e marketing) quanto as do gestor, enquanto que os outros métodos usam no máximo três tempos (operação, preparação e horas paradas)
v Mensura as improdutividades e as produtividades de cada produto pelos respectivos: custo industrial, preço e lucro líquido, e depois pelo lucro líquido do mix
v Promove a excelência em produtividade por retratar e contribuir para que ocorram as sinergias entre as quatro ciências, e por correlacioná-la (a excelência em produtividade) com os custos industriais, com os preços e principalmente com os lucros líquidos (produto e mix)
v Estabelece uma nova e importante métrica para o cálculo do lote econômico e/ou estoque
v Traz definitivamente o “gestor ao comando total das ações”
Qualquer empresa de qualquer porte se torna mais competitiva com a “Precificação
Estratégica Pró-Ativa”, porque passa a entender que a lucratividade dos
negócios pode ser maximizada não só por ações financeiro-mercadológicas,
como faz o Pricing estratégico, mas também e principalmente as
combinando com ações estratégicas (engª e análise de valor, target
costing, lean, toc, etc...), nas suas operações fundamentais
(todos os processos internos – técnicos e administrativos).
Segundo Kotler existem seis métodos de
precificação: preço de retorno-alvo, preço de valor percebido,
preço de valor, preço de mercado, preço de licitação e preço
de mark-up ou custo-mais-adicional. A “Precificação
Estratégica Pró-ativa” alem de utilizar o seu próprio método de precificação
(7º método), estrategicamente também usa os melhores conceitos dos
outros seis.
Os maiores especialistas recomendam o
uso do preço de valor percebido para precificar, porem a maioria das
empresas por uma questão de segurança/costume/falta de opções utilizam
o preço custo-mais-adicional (mark-up) e/ou o preço de mercado.
Tecnicamente são muitos os erros do custo-mais-adicional (mark-up), e
talvez o maior deles seja o de considerar nos cálculos os custos
incorridos frutos de uma demanda incorrida (que aconteceu), como citamos
as demandas variam e são elas que determinam os custos, só por isto normalmente
os resultados deste método ficam comprometidos.
Usar o preço de valor percebido quando
se atua no mercado consumidor ainda vai, mas não é o ideal porque
não discute as operações fundamentais da empresa, agora utilizá-lo
sozinho nos outros mercados certamente é impraticável, já utilizar
o preço do custo-mais-adicional (mark-up) sozinho ou combinado com
o preço do mercado, numa situação de preços premium é até aceitável,
apesar de nunca obter o máximo de lucro, porem numa situação de preços
competitivos pode ser fatal.
A “Precificação Estratégica Pró-Ativa” por
sua vez pode e deve ser adotada em qualquer um dos quatro tipos de
mercados: mercado consumidor (empresa fornece ao
consumidor), mercado empresarial (empresa fornece a empresa), mercado global
(empresa fornece ao mercado global) e mercado sem fins lucrativos
(empresa fornece a empresas do 3º setor e ao governo), assim como pode e deve
ser usada tanto para novos produtos quanto nos atuais, pois forma
os preços estrategicamente combinando as ações financeiro-mercadológicas com
as ações técnicas (engª e análise de valor, target costing, lean, toc, etc...).
Hoje mais do que nunca as definições dos preços
refletem todas as ações do marketing e representam todos os esforços das
empresas a serem apresentados aos clientes, portanto sua responsabilidade
vai muito além do que apenas acompanhar o que supostamente o
mercado dita, ela determina a lucratividade das empresas.
Apoiado nos resultados obtidos pelos meus
clientes, normalmente ganhos de 30% na lucratividade real líquida, não
tenho dúvidas em afirmar que a “Precificação Estratégica Pró-Ativa” pode
representar para as empresas brasileiras, tanto ou mais que o
target costing representou para as empresas japonesas.